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O que é sucesso para você?


Do latin “successu”. Significa bom resultado. Antes de pensar em realizar nossos sonhos, precisamos de uma definição de “atingir o objetivo”. O que é ter sucesso, afinal de contas? Muitas pessoas passam a vida buscando sucesso, tentando fazer “alguma coisa” para atingir “algo” que parece nunca acontecer. Por que?


Primeiro consultamos o dicionário. Ele nos diz que “sucesso” significa ter êxito na campanha. Então, para cada um de nós, na prática, o sucesso é associado a alguma coisa diferente. Todos temos as nossas próprias “campanhas”, os nossos próprios sonhos. A representação do sucesso é, portanto, diferente para cada um de nós.


Contudo, na realidade, nossa verdadeira motivação não é obter os resultados práticos da nossa campanha. Na realidade, buscamos sentir prazer. Felicidade! Nosso objetivo real não é “ter” aquele carro, ou “atingir” aquele cargo, mas sim a felicidade que podemos sentir durante todo o processo de realização daquele sonho. Assim, embora o conceito de sucesso seja diferente para cada um de nós em cada situação das nossas vidas, o nosso objetivo final é sempre o mesmo: todos queremos ser felizes! Assim, de forma geral, podemos dizer que ter sucesso é igual a ser feliz. Parece simples. Mas espere! Existem duas grandes armadilhas nesse caminho.



A primeira acontece quando associamos a “nossa” felicidade exclusivamente ao fato de “ter” ou “ser” alguma coisa. Essa é geralmente a causa de frustração e sentimento de derrota de muita gente. É ainda pior quando associamos a nossa felicidade à imagem que temos de outras pessoas: a beleza de Gisele Bunchen, a fortuna de Bill Gates, a criatividade de Chico Buarque, etc. A sua felicidade não está nas realizações ou qualidades de outra pessoa. Você é uma pessoa especial. Você só pode ser feliz através das suas próprias realizações. Não pela imitação. Procure pelas suas próprias qualidades. Aprenda a usá-las e apreciá-las.


O segundo problema é que a felicidade, obviamente, não é algo que compramos e guardamos no armário. Ela é uma sensação. Um estado ligado a nossa química. Alguns a procuram no mundo das drogas, etc. Pobres infelizes. Nunca faça isso.



A boa notícia é que podemos nos sentir felizes por nossa própria determinação e pensamentos. Na expectativa positiva de algum evento, na percepção da maravilha da vida e da criação, no contato com outras pessoas, na comemoração de resultados, principalmente dos pequenos - aqueles que constróem os grandes. Podemos ser felizes por opção, escolhendo o que olhar, o que sintonizar, o que pensar, o que fazer com o nosso tempo.



A má notícia é que a felicidade é um estado passageiro. Precisamos buscá-la constantemente. Isso é parte da essência da vida. A natureza trabalha por ciclos. E eles precisam de algum tipo de desequilíbrio para funcionarem.


Quando andamos, por exemplo, causamos constantes desequilíbrios para nos deslocarmos em determinada direção. A água precisa fluir para sustentar a vida. Precisamos de desafios para sermos felizes. Atingir um objetivo, realizar um sonho, não o fará mais feliz do que a sensação de “estar fazendo alguma coisa de útil”. Mais ainda, lembre-se que atingir um objetivo não o fará feliz para sempre.



Você precisa de um novo sonho, um novo desafio, um novo desequilíbrio para satisfazer a sua fome constante por felicidade. “A felicidade não está só em cruzar a reta final, mas principalmente em sentir o vento no rosto”. Portanto, não procure por ela apenas no fato isolado de atingir um determinado objetivo, mas sim na busca constante, no trabalho para conquistá-lo. A felicidade está em viver com propósito. Mais ainda, ela, como sensação que é, ela pode ser amplificada, e muito, se esse propósito for o bem de outras pessoas. Acredite nisso e seja feliz! Nas próximas semanas falaremos das fases para realizar os seus sonhos.



Mande uma mensagem para o autor: Marcos PontesWebsite: http://www.marcospontes.net/
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DEZ DICAS PARA FAZER UM CURRÍCULO PERFEITO
Errar na hora de montar um currículo é fatal ,erros despercebidos podem te tirar uma grande oportunidade na vida
Seja simples
Um currículo não é mais do que a descrição resumida da sua história
académica e profissional. Utilize-o para chamar a atenção sobre as suas
potencialidades, sem se perder demasiado em pormenores que
dificultem a leitura.
Poderá sempre dar explicações mais detalhadas quando o convidarem
para uma entrevista.
2. Estilo empreendedor
Recorra o mais possível a verbos activos, por exemplo: alcançar, iniciar,
administrar, realizar, ser responsável por, dirigir.
Apresente os seus mais importantes sucessos profissionais um a um, em
pontos separados. Utilize frases curtas e concisas. Evite os parágrafos
longos
3. Inversão cronológica
Comece pelo emprego actual e recue cronologicamente, não se
esquecendo de incluir o nome e o país de origem das entidades para
quem trabalhou; assinale sempre, nas datas, o princípio e o fim do
período de tempo a que se referem; mencione sempre o seu cargo nas
empresas e faça uma breve descrição das mesmas, acrescentando as
realizações pessoais que considere pertinentes. Se está à procura do
primeiro emprego, registe qualquer primeira experiência de trabalho
RELEVANTE, quer tenha sido remunerada ou não
4. Molde o seu currículo à empresa
As entidades patronais reconhecem a milhas um currículo enviado em
série. Assim, por exemplo, se se candidata a um emprego em
Informação Tecnológica assegure-se que a enfâse é dada aos seus
trabalhos realizados nessa área.
5. Seja honesto
Mentir é uma perda do seu tempo e do tempo do seu potencial
empregador. Acrescentar seis meses à sua permanência num emprego
pode parecer uma boa ideia, mas se for apanhado nessa mentira terá
decerto perdido a nova oportunidade. Mas não se menospreze. Se
pensa que os três Verões que passou a fazer trabalho voluntário no
estrangeiro podem mostrar o seu conhecimento de um determinado país
e cultura — escreva-o no seu currículo.
6. Educação
Dê a devida relevância aos objectivos que conseguiu alcançar durante
os seus estudos — a não ser que esteja há mais de dois anos no
mercado de trabalho. Capitão de equipa, representante da associação
de estudantes, cenógrafo de uma peça levada à cena na Universidade,
tudo isso demonstra que é entusiasta e tem espírito de iniciativa.
7. Não escreva testamentos
Tente escrever o seu currículo numa só página com uma folha em anexo
para referências. Se não couber tudo, não reduza o corpo de letra.
Qualquer dificuldade de leitura levará o seu potencial patrão a pôr de
lado o seu currículo .
8. Atenção à ortografia
Erros tipográficos e gramaticais significam que o seu currículo vai
directamente para o arquivo geral. Nenhuma empresa quererá empregar
alguém que nem se deu ao trabalho de rectificar o seu próprio currículo.
Não confie na correcção automática do seu computador, leia-o você
mesmo
9. Um olhar de fora
Uma pessoa de fora é muito útil para localizar erros ou dar sugestões.
Uma vez que se trata do seu próprio currículo, e já o leu três ou quatro
vezes, será difícil distanciar-se e olhar para ele com objectividade.
Nunca tente começar e acabar o seu currículo de uma assentada —
volte sempre a lê-lo ao fim de dois dias
10. As referências
Confirme as suas referências antes de as acrescentar ao seu currículo.
Nada pior do que usar o nome de alguém que já não pode ser localizado
na morada indicada ou que tem quaisquer ressentimentos contra si. As
melhores pessoas para se usar como referências são o seu actual
patrão, ou um professor do liceu ou da universidade – alguém que saiba
como você reage em ambiente de trabalho
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ENTREVISTA DE EMPREGO

AS 12 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

1. Fale sobre si.

Esta pergunta é quase obrigatória em uma entrevista de emprego e deverá ser muito bem praticada para uma resposta sucinta, direta e, acima de tudo, que valorize o seu perfil profissional.

2. Quais são seus objetivos a curto prazo?

E a longo prazo? Seja específico e tente aproximar, de alguma forma, os seus objetivos aos da própria empresa. Respostas como "ganhar bem" ou "aposentar-se" são totalmente proibidas.

3. O que o levou a enviar o seu curriculum a esta empresa?

Aproveite esta deixa para demonstrar que fez o seu "trabalho de casa" e fale sobre a atividade da empresa e a forma como o posicionamento desta a torna uma empresa de elevado interesse para qualquer profissional. Naturalmente, para responder a esta pergunta, é preciso fazer previamente uma pesquisa sobre a empresa. Vá ao site institucional, faça pesquisas usando mecanismos de busca, leia revistas da especialidade e converse com pessoas que trabalham ou já trabalharam lá.

4. Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?

O que é pretendido com esta questão, é que os candidatos sejam capazes de identificar uma situação em que tenham sido confrontados com um problema ou dúvida, e que tenham sido capazes de analisar alternativas e consequências e decidir da melhor forma.

5. O que procura num emprego?

As hipóteses de resposta são várias: desenvolvimento profissional e pessoal, desafios, envolvimento, participação num projeto ou organização de sucesso, contribuição para o sucesso da sua empresa, etc.

6. Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?

Um "não" a esta pergunta pode destruir por completo as suas hipóteses de ser o candidato escolhido, demonstre-se capaz de trabalhar por prazos e dê exemplos de situações vividas em trabalhos anteriores.

7. Dê-nos um motivo para o escolhermos em vez dos outros candidatos.

Esta é sempre das perguntas mais complicadas mas o que se espera é que o candidato saiba "vender" o seu produto. Isto é, deverá focar-se nas suas capacidades e valorizar o seu perfil como o mais adequado para aquela função e a forma como poderá trazer benefícios e lucros para a empresa.

8. O que você faz no seu tempo livre?

Seja sincero, mas sobretudo lembre-se que os seus hobbies e ocupações demonstram não só a capacidade de gerir o seu tempo, preocupações com o seu desenvolvimento pessoal e facilidade no relacionamento interpessoal.

9. Quais são as suas maiores qualidades?

Aponte aquelas características universalmente relacionadas com um bom profissional: proatividade, empenho, responsabilidade, entusiasmo, criatividade, persistência, dedicação, iniciativa, e competência.

10. E pontos negativos/defeitos?

Naturalmente que a resposta não poderá ser muito negativa, pois serão poucas as hipóteses para um profissional que diga ser desorganizado, desmotivado ou pouco cumpridor dos seus horários. Assim, o truque é responder partindo daquilo que normalmente é considerado uma qualidade mas agravando-o de forma a parecer um "defeito". Ou seja, exigente demais, perfeccionista, muito auto-crítico, persistente demais, etc.

11. Que avaliação faz da sua última (ou atual) experiência profissional?

Não se queixe e, em caso algum, critique a empresa e respectivos colaboradores. Diga sempre alguma coisa positiva, ou o ambiente de trabalho ou o produto/serviço da empresa. Se começar a apontar defeitos ao seu emprego anterior correrá o risco de o entrevistador achar que o mesmo pode acontecer no futuro relativamente aquela empresa.

12. Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?

Seja qual for a sua escolha, justifique bem os motivos. Tente mencionar as mais recentes e que sejam mais adequadas aos seus objetivos profissionais.